quinta-feira, 27 de junho de 2013

3º ano Texto: Alguns aspectos do nazismo



Alguns aspectos do nazismo:


O Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica, religiosa e sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler. Segundo a ideologia nazista, a Alemanha deveria superar todos os entraves que impediam a formação de uma nação composta por seres superiores. Segundo essa mesma idéia, o povo legitimamente alemão era descendente dos arianos, um antigo povo que – segundo os etnólogos europeus do século XIX – tinham pele branca e deram origem à civilização européia.Dessa forma, para que a supremacia racial ariana fosse conquistada pelo povo alemão, o governo de Hitler passou a pregar o ódio contra aqueles que impediam a pureza racial dentro do território alemão. Segundo o discurso nazista, os maiores culpados por impedirem esse processo de eugenia étnica eram os ciganos e – principalmente – os judeus. Com isso, Hitler passou a perseguir e forçar o isolamento em guetos do povo judeu da Alemanha.
Dado o início da Segunda Guerra, o governo nazista criou campos de concentração onde os judeus e ciganos eram forçados a viver e trabalhar. Nos campos, os concentrados eram obrigados a trabalhar nas indústrias vitais para a sustentação da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Além disso, os ocupantes dos campos viviam em condições insalubres, tinham péssima alimentação, sofriam torturas e eram utilizados como cobaias em experimentos científicos.
É importante lembrar que outros grupos sociais também foram perseguidos pelo regime nazista, por isso, foram levados aos campos de concentração. Os homossexuais, opositores políticos de Hitler, doentes mentais, pacifistas, eslavos e grupos religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová, também sofreram com os horrores do Holocausto. Dessa forma, podemos evidenciar que o holocausto estendeu suas forças sobre todos aqueles grupos étnicos, sociais e religiosos que eram considerados uma ameaça ao governo de Adolf Hitler.Com o fim dos conflitos da 2ª Guerra e a derrota alemã, muitos oficiais do exército alemão decidiram assassinar os concentrados. Tal medida seria tomada com o intuito de acobertar todas as atrocidades praticadas nos vários campos de concentração espalhados pela Europa. Porém, as tropas francesas, britânicas e norte-americanas conseguiram expor a carnificina promovida pelos nazistas alemães. Depois de renderem os exércitos alemães, seus principais líderes foram julgados por um tribunal internacional criado na cidade alemã de Nuremberg. Com o fim do julgamento, muitos deles foram condenados à morte sob a alegação de praticarem crimes de guerra. Hoje em dia, muitas obras, museus e instituições são mantidos com o objetivo de lutarem contra a propagação do nazismo ou ódio racial.

O ANIT-SEMITISMO: A PERSEGUIÇÃO AOS JUDEUS:

O anti-semitismo e a perseguição aos judeus eram os princípios centrais da ideologia nazista. Nos 25 pontos do programa do Partido Nazista, publicado em 1920, era publicamente declarada a intenção de segregar os judeus da sociedade "ariana" e de revogar seus direitos civis, políticos e legais. Além desta legislação discriminatória autorizada pelo governo central, existiam também outras criadas por autoridades estaduais, regionais e municipais, todas restringindo e dificultando ainda mais a vida dos judeus. Assim, centenas de indivíduos em todos as escalas governamentais, em todo o país, participaram diretamente da perseguição contra os judeus, seja na concepção e discussão das idéias anti-semitas, na elaboração, adoção, uso da força ou apoio ao anti-semitismo. É interessante observar que as leis não definiam quem era “judeu” por sua crença religiosa. Pelo contrário, a primeira emenda a estas leis definia como “judeu” qualquer pessoa que tivesse três ou quatro avôs judeus, mesmo que esta pessoa não se auto-identificasse como tal e não participasse da vida cultural e religiosa judaica. Exemplos de leis anti-semitas:
- Os judeus e outros servidores públicos e os funcionários "não-confiáveis politicamente" deveriam ser despedidos de seus cargos no governo alemão.
- Outra lei restringindo o número de alunos judeus nas escolas e universidades alemãs. limitaram o pagamento devido aos médicos judeus pelos fundos públicos de seguros de saúde. O governo da cidade de Berlim proibiu advogados e notários judeus de exercerem suas profissões; Munique proibiu os médicos judeus de tratarem pacientes não judeus;
-As autoridades nazistas resolveram “arianizar” todos os negócios judeus, em um processo que envolvia a demissão de trabalhadores e administradores judeus, bem como a transferência de companhias e negócios de propriedade judaica para alemães não-judeus, os quais compravam aquelas firmas por um preço fixado oficialmente bem abaixo de seu valor de mercado. De abril de 1933 a abril de 1938, a “arianização” reduziu de forma eficaz o número de negócios de propriedade de judeus na Alemanha em quase 70%.
- Os judeus passaram a ser barrados de todas as escolas e universidades públicas, assim como foram impedidos de entrar nos cinemas, teatros e locais esportivos.
- As autoridades alemãs decretaram que a partir de 1º de janeiro de 1939 os homens e mulheres judeus que tivessem o primeiro nome de origem "não-judaica" deveriam adicionar "Israel" e "Sara", respectivamente, aos seus próprios. Todos os judeus foram obrigados a carregar cartões de identificação que indicavam sua herança judaica e, no outono de 1938, todos os passaportes judeus foram marcados com a letra "J".

EXPERIÊNCIAS NAZISTAS: abaixo estão alguns exemplos de experiências “científicas” realizadas por nazistas com cobaias humanas vivas:

- A remoção de ossos, músculos e nervos para a observação de possível regeneração são uma das vertentes empíricas analisadas pelos germânicos no local. Em sessões que duram até três horas, os ossos dos membros inferiores das cobaias são quebrados em vários pontos, reagrupados e envolvidos por uma tala - que por sua vez é removida antes que os ossos estejam reduzidos, a fim de se observar a evolução regenerativa e as possíveis modalidades de cura. Tudo isso, ressalte-se, sem anestesia.
- A eficiência de drogas contra uma série de vírus e bactérias: para isso, o indivíduo é deliberadamente ferido (com tiros ou incisões) e os agentes infecciosos são nele introduzidos. Depois disso, os medicamentos em questão são ministrados ao paciente, e sua reação é seguida de perto pelos enfermeiros. Um segundo grupo de infectados não recebe os remédios, de tal forma que os estudiosos possam comparar a evolução da doença e avaliar a eficácia dos entorpecentes. Para aperfeiçoar o método, os doutores germânicos passaram a introduzir também vidro e madeira na carne de suas cobaias, simulando assim as reais condições de recuperação dos feridos em campo de batalha.
- Com propósitos estéticos, eles promoviam a remoção da pele de prisioneiros mortos para a confecção de bolsas, chinelos, luvas e cúpulas de abajur, entre outros artefatos. Cútis tatuadas têm especial valor nesse mercado. Quando não há mortos suficientes para atender à demanda, encomendava-se o corpo de 20 ou 30 prisioneiros sadios, que são alvejados no pescoço ou estrangulados para que a região do peito e das costas - as mais nobres para tal manufatura - não seja danificada.
- Para estudar os efeitos da baixa temperatura da água em seres humanos, com o intuito de reavivar aviadores que caem nos oceanos os prisioneiros eram imersos em tanques de águas gélidas até que fiquem inconscientes; em seguida, os médicos extraem amostras de sangue, que são testadas cada vez que a temperatura corporal da cobaia cai um grau - a medição é realizada com o auxílio de um termômetro retal. Depois da remoção do indivíduo do tanque, são feitas tentativas de reanimação com água quente, eletroterapia ou calor animal; para este último teste, o corpo do homem inconsciente é colocado entre o de duas prisioneiras. Pouquíssimos sobrevivem; estes, todavia, são enviados para o bloco dos inválidos e executados em seguida. 





segunda-feira, 18 de março de 2013

PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA - PRIMEIRO ANO

Vale a pena imprimir esta periodização e se orientar por ela durante os estudos.

Como discutimos em sala de aula, ela apresenta problemas. No entanto, é uma referência importante no estudo da história e compreendê-la nos ajuda a evitar anacronismos.(1 Erro de cronologia. 2 Coisa que não está de acordo com a época.)


terça-feira, 27 de novembro de 2012

1º Ano Revisão para provão

Estes vídeos ajudam a revisar o conteúdo. Bons estudos!!!!!

A Idade Média
Alta Idade Média
Baixa Idade Média - transformações e crise do feudalismo

Idade Moderna - Renascimento e Reforma

2º ANO - Revisão para provão

Brasil Império

1º ano Resumo para provão




Idade Moderna ou Antigo Regime (XV-XVIII):
  1. Definição:

Termo usado pelos historiadores para designar a transição do Feudalismo para o Capitalismo que data do século XV ao XVIII na Europa Ocidental.
A Idade Moderna pode ser caracterizada por mudanças na Europa Ocidental.
É preciso entender que naquele período o Feudalismo estava se desintegrando e o Capitalismo se formando, portanto, alguns aspectos do Feudalismo continuaram a vigorar na Europa enquanto outras cederam lugar ao novo modo de produção.
           
Mudanças ocorridas na Idade Moderna:

- A Igreja Católica foi questionada por movimentos renovadores inspirados na nova realidade econômica da Europa (usura).
 - Burguesia comercial (Burgos) se expande e, de forma gradativa, supera economicamente os senhores feudais.
 - Nobreza feudal entrou em declínio, pois perdeu, gradativamente, a principal fonte de renda: Servidão. - Senhores feudais se enfraqueceram também politicamente.
- O poder centralizado nos Estados Nacionais (Rei) substituiu a descentralização política da Idade Média.
 - A centralização e a unidade nacional favorecem os interesses econômicos (comerciais) da burguesia ao superarem a falta de unidade monetária e a não existência de uma Legislação Nacional.
 - O Estado absolutista passou a controlar as atividades econômicas (Comércio) – Mercantilismo. Incentivou a prática de Navegação e a Colonização do “Novo Mundo”.

  1. Renascimento Cultural (XV):

            Culturalmente a Idade Moderna foi caracterizada pelo Renascimento – movimento intelectual, filosófico, surgido na Itália que buscava uma renovação cultural a partir de uma visão crítica da sociedade européia, buscou romper com a mentalidade do período medieval.
            Que razões provocaram o surgimento do Renascimento?
                - As condições econômicas mudaram, ou seja, houve desenvolvimento urbano e comercial do XI, a ascensão da burguesia e da prática de comércio;
               - A invenção da Imprensa por Gutenberg ampliou a circulação de livros e do conhecimento científico e filosófico.              
               - Burguesia comercial (Burgos) se expande e, de forma gradativa, supera economicamente os senhores feudais.
                - A nova realidade necessitava de uma mentalidade compatível, já que a mentalidade Medieval condenava o comércio e acumulação de riquezas e a Igreja manipulava as explicações da vida (Teocentrismo).
                - Desenvolvimento das ciências como a física, a química e a biologia a partir da observação e das experiências.

Dessa forma, as barreiras culturais do progresso científico foram abaladas e não representavam mais ameaça ao progresso burguês capitalista.
Características do Renascimento:

- Humanismo: valorização do Homem em todos os aspectos: nas artes, na medicina.
- Classicismo: reinterpretarão dos valores greco-romanos.
- Individualismo: valorização do “eu’.
- Antropocentrismo: O homem e sua vida mundana como preocupação maior
- Espírito crítico e racionalismo: valorizava a prática, a experiência, a observação para explicar algo.

Destaques: Dante Aligheri, Bocaccio, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Miguel de Cervantes, Luis de Camões, Shadespeare, Nicolau Copérnico (Teoria Heliocêntrica), Galileu Galilei (lei da queda dos corpos).

Mentalidade Medieval
Mentalidade renascentista
Domínio cultural da Igreja (apenas os clérigos tinham domínio da leitura e escrita).
Intelectuais poderiam até ser católicos, mas não eram membros da Igreja.
Cultura não era escrita, mas oral. Por isso, sociedade do Costume – oralidade.
A Invenção da Imprensa (Gutenberg, 1454) difunde a leitura e a escrita.
Teocentrismo: Deus como centro do universo. Obras de arte, livros deveriam tratar do espiritual.
Antropocentrismo: O ser humano no centro. Valorização da vida terrena. Artista deveria retratar o cotidiano.
O ser humano é pecador. Deve sofrer. Aceitar tudo como vontade de Deus.
Razão deve estar subordinada à fé
O ser humano é perfeito. Deve dominar a natureza, se aventurar, conhecer, criar, sonhar.
Separação entre fé e razão.



3. Reformas Religiosas

      Como percebemos anteriormente, a Igreja Católica exerceu o domínio cultural e religioso durante a Idade Média. Porém, aquela instituição sofreu durante a Idade Moderna uma série de críticas que, de fato, abalaram sua hegemonia.
       Mas quais seriam os motivos geradores de movimentos contrários à Igreja?
- Membros da Igreja Católica cometiam abusos. A venda de indulgências (perdão), o descumprimento do Celibato, a Simonia (venda de objetos como se fossem sagrados, por exemplo, geraram críticas à Igreja).
- As ambições da burguesia e da política econômica dos Estados europeus não se integravam aos fundamentos da Igreja. Os valores éticos da Igreja eram incompatíveis com a expansão mercantil e com acúmulo de lucro.
- A mentalidade medieval se tornou incompatível com a mentalidade humanista do Renascimento.

Características das Igrejas protestantes:

Igreja
Católica
Luterana
Calvinista
Anglicana
Como surgiu?
- Império Romano.
Lutero, monge alemão, publicou teses contra venda de Indulgências. Foi excomungado.
João Calvino, influenciado pelas idéias luteranas e também pelas mudanças econômicas. Elaborou uma nova ética cristã que justificou as práticas burguesas.
Henrique VIII exigindo anulação do casamento com Catarina de Aragão rompeu com a Igreja de Roma e pelo Ato de Supremacia tornou-se chefe da Igreja na Inglaterra.
Onde se difundiu?
Espanha, Portugal, Itália.
Alemanha, Dinamarca, Noruega, Suécia.
Holanda, Suíça, França, Escócia.
Inglaterra.
Idéias
-Infalibilidade papal e hierarquia eclesiástica.
-Sete sacramentos.
-Bíblia interpretada pela Igreja.
- Salvação pela fé e obras.
- Uso do Latim em cerimônia
- Extinção da hierarquia eclesiástica.
- Apenas dois sacramentos: batismo e comunhão.
-Bíblia como fonte de fé e livre exame.
- Salvação pela fé.
- Uso de línguas nacionais.
- Extinção  da hierarquia eclesiástica.
- Apenas dois sacramentos: batismo e comunhão.
- Bíblia como fonte de fé e livre exame.
- Salvação obtida através da graça de Deus (predestinação)
-Uso de línguas
- Manutenção da hierarquia.
- Apenas dois sacramentos: batismo e comunhão.
- Bíblica como fonte de fé.
- Salvação obtida através da graça de Deus (predestinação)
-Uso de língua inglesa.


Igreja Protestante ou Igreja Evangélica é a denominação dada às igrejas surgidas a partir da Reforma Protestante, no século XVI, e, portanto pertecentem ao protestantismo. Todas elas compartilham os mesmos princípios teológicos básicos surgidos das 95 teses de Martinho Lutero, pregadas na porta da igreja do castelo de Wittenberg em 1517, ato que deu origem à Reforma Protestante. Os ramos originais do protestantismo foram o Luteranismo, o Calvinismo e o Anglicanismo. Estritamente falando, somente estes ramos deveriam ser chamados protestantes, porém, grupos que foram surgindo posteriormente a partir destes, como os batistas (século XVII), os metodistas (século XVIII) e os pentecostais (início do século XX), também receberam esta designação

Contra-reforma católica:
       A Igreja Católica reagiu ao protestantismo:
- Convocou o Concílio de Trento, onde foram reafirmados os dogmas católicos.
- Proibiu a venda de Indulgências, exigiu mais disciplina dos clérigos, fundou seminários.
- Buscou impedir crescimento dos protestantes: restaurou Tribunais de Santa Inquisição para procurar, julgar e condenar hereges; criou o Index – índice de livros proibidos; fundou a Companhia de Jesus (jesuítas) com objetivo de expandir a fé católica em áreas coloniais